terça-feira, 16 de novembro de 2010

novo Harry Potter...

Como todos os fãs de Harry Potter já devem saber,o filme HP e as Relíquias da Morte part 1 estréia dia 19 de novembro nos cinemas,eu estou bem ansiosa para assistir,espero conseguir,mas enquanto isso não acontece,resolvi postar um comentário de quem já assistiu,pra termos uma noção do que está por vir...

...Após ouvir Ron comentar que passou a noite em um pub e assistir a uma cena – de alucinação – em que Harry e Hermione se beijam nus, o sétimo filme com os três aprendizes de bruxos de J.K. Rowling não deixa dúvidas: de infantil, Harry Potter não tem mais nada.
A primeira parte cinematográfica do último livro da saga, “Harry Potter e as relíquias da morte”, estreia nesta sexta-feira (19) no Brasil. Trata-se do longa mais adulto e sombrio até agora e, de todos, também pode ser considerado como o mais “difícil”.
“Harry Potter e as relíquias da morte” tem mais de duas horas de duração e emenda com o final do antecessor, “Harry Potter e o enigma do príncipe”, que termina com a morte de Alvo Dumbledore, o que culmina na guerra entre Harry (Daniel Radcliffe), o escolhido, e Voldemort (Ralph Fiennes), o Lorde das Trevas, que ao lado dos Comensais da Morte tomará controle do ministério de magia e da própria escola de Hogwarts.
Porém, antes da batalha final, Harry precisa destruir a imortalidade de Voldemort com a captura das horcruxes, uma lista de objetos em que ele depositou sua alma com o passar dos anos. Durante essa busca, sempre escorado por Ron (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson), ele conhece um esquecido conto sobre as "relíquias da morte", três poderosos objetos do mundo dos mortos: a capa da invisibilidade, a pedra da ressureição e a varinha de Sabugueiro - essa última almejada por Voldemort para matar Harry.
Trata-se da boa e velha dialética entre e o bem e o mal, mas com os ricos detalhes da história criada por Rowling, cujos filmes anteriores arrecadaram US$ 5,4 bilhões em todo o mundo.
Comparar aliás “Relíquias da morte” com seus antecessores é ver a clara evolução que a série ganhou desde 1999. A trama, assim como os personagens, amadureceu e isso é refletido dentro do filme, não apenas superior aos outros esteticamente, mas também de roteiro e atuações. Nunca o trio de amigos esteve tão confortável em seus papéis e Radcliffe chega a ser engolido em alguns momentos por Emma e Grint, cujo romance velado rende momentos divertidíssimos.
Também é de se elogiar os efeitos especiais e as cenas de ação, principalmente a presente nos elétricos 15 minutos iniciais do filme. Para despistar os comensais, que estão atrás de Harry, vários de seus aliados tomam a poção mágica polissuco e se transformam em clones do bruxinho.
As cópias sobem em suas vassouras, enquanto o verdadeiro divide uma moto modelo sidecar com Hagrid (Robbie Coltrane). A perseguição que começa no céu e depois termina em uma via expressa é alucinante - é praticamente um “’Matrix’ juvenil”.
Uma pena que toda essa adrenalina visual dure poucos minutos. O que impera depois são momentos bucólicos com o trio principal, com cenas sempre de belíssima fotografia e que ficam muito tempo presas a um certo assunto sem desenvolvê-lo rapidamente.
Os fãs mais fervorosos vão elogiar a calmaria proposta pelo diretor David Yates e dizer que a escolha condiz com o clima do último livro, pois a sensação é que nada dele vai ficar de fora dos dois filmes.
Já quem conhece o universo dos bruxos e trouxas apenas pelo cinema irá achar essa nova adaptação tediosa e que a escolha por dividi-la em duas partes não passa de mais um truque mercadológico para lucrar com o bilionário universo de J.K. Rowling...
(comentário de:Gustavo Miller)
#Atualidade

Um comentário:

  1. Como qualquer fã dos livros, eu não poderia deixar de estar animado para assistir o filme. Depois de nove anos acompanhando a saga e devorando os livros, o esperado fim chega, e para animar ainda mais os fãs dos livros, foi dividido em duas partes o que deu espaço para a melhor adaptação dos livros da série até agora.

    A começar pela adaptação, o filme surpreende pela riqueza de detalhes que eram simplesmente deixados de lado para dar ritmo a história nos outros filmes, mas já que nesse não tinha a necessidade de passar tudo em filme, houve mais liberdade na construção dos elementos da história sem deixar de perder a magia da história que tanto encanta pessoas em todo o mundo e levou milhares de pessoas aos cinemas nesse final de semana (inclusive eu).

    Não foi a toa que Harry Potter e as Relíquias da Morte foi chamado pela crítica de o filme mais maduro da série, não só com os personagens de Harry, Rony e Hermione, que agora estão com 17 anos, mas também nas atuações de seus interpretes, Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson, que chegaram ao ápice de seus papéis, levando com maestria e intensidade da cena retratada nessa primeira parte. Todo o drama vivido pelos três e o modo como isso é passado é quase como um soco no estomago de tão impressionante.

    A direção da saga que já havia passado por vários diretores, agora consolidada pelo diretor David Yates, que dirige a série desde o quinto filme (Harry Potter e a Ordem da Fênix), vem em sua mais completa abordagem da guerra que ocorre no fictício mundo bruxo retratada neste 7º filme. O vilão Voldemort estende seu poder sobre o mundo bruxo, dominando também o Ministério da Magia, e a marca mais forte disso mostrada no filme é o registro dos nascidos trouxas (aqueles cujos pais não são bruxos) e a crueldade como são tratados.

    Depois da quase comédia romântica patética que se tornou o 6º filme, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, o que encontramos em Relíquias da Morte parte 1 é uma dose de drama bem mais acentuada. Os sacrifícios dos quais ambos, Harry, Rony e Hermione, têm de fazer para irem busca da missão deixada por Dumbledore cerca todo o filme, ressaltando nos laços entre os três amigos e nas expectativas e confianças que carregam entre si.

    Quem esperava ver muita ação e duelos surpreendentes pode ter ficado um pouco decepcionado com a leveza em que o filme se arrasta sem muitas cenas de clímax de ação e mais cenas dramáticas. Mas isso não quer dizer que o filme não tem ação nenhuma, muito pelo contrário, cenas de perseguição são encontradas por todo o decorrer do filme, mostrando os vários perigos que os três amigos correm em sua jornada.

    Quem quer ver Explosões, duelos, pessoas voando pelos ares e edifícios característicos do mundo mágico sendo destruídos não deve perder Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2, pois é na sequência que a guerra no mundo bruxo chega as vias de fato. Esperem, pois a saga ainda aguarda um final surpreendente e cheio de reviravoltas e segredos revelados. Por enquanto ficamos com a 1ª parte que realmente vale o preço do ingresso. Segue abaixo o trailer e algumas fotos. CONFIRAM.

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